Friday, September 28, 2007

Inutilidades musicais

Tô viciadinha no musicovery.com É um site com vário gêneros musicais. Cada gênero tem quantro subdivisões (bizarras, por sinal): calm, energetic, positive e dark. Tanto a selação, quanto a conexão de músicas é genial!

Legal também um site que uma amigo meu mandou pra uma lista da qual faço parte: http://www.flipflopflyin.com/lollipops/index.html

Você tem que adivinhar a qual banda/cantor correspondem os bonequinhs sem cara.

À toa eu, né? Pior é que nem tô!

Thursday, September 20, 2007

Aventuras de uma caipira na roça

Eis mais um capítulo da série... Nesse último feriado, optei por um programinha romântico, uma viagem a dois com meu namorado. Como ambos estávamos mais quebrados que arroz de quinta, acabei conseguindo a fazenda de um tio meu emprestada. A fazenda fica num lugarejo próximo a Sete Lagoas, chamado Silva Xavier. Acabamos enrolando pra sair de BH e fomos chegar em Silva à noite já. O problema era que nós tínhamos que andar cerca de 1,5 km de terra, com malas, pra chegar na fazenda. "Ah, mas 1,5 km é pertinho, vambora!" O grande problema é que, depois de uma hora e meia de caminhada no cascalho (e eu de sandalhinha de dedo, pensa bem o que meu pé não virou no fim das contas...), nos deparamos com uma placa: "Divisa de Sete Lagoas com Araçaí". Putz, atravessamos o lugarejo à pé, e nada da fazenda. Depois de pedidos desesperados do meu namorado (naquele estilo "criado pela vó em apartamento"), liguei pro meu tio num lugar em que o celular finalmente pegou. "Ah, vcs estão perto! É só andar mais uns 200m!" Ótimo então! Só que andamos tipo uns 500m e nada da bendita placa da fazenda... Por sorte, um motoqueiro (dos raros veículos que passavam e, obviamente, nunca paravam para nós) parou e nos deu informação: "Núuuuuuuuuu! Cês tão longe demais! Tá vendo aquele alto ali? (Era um morro beeeeeeeem pra trás de onde estávamos) Num é ali não. É no outro alto!" Maravilha, né? Cansados, sujos, com sede e ainda teríamos que voltar vários quilômetros. Mas, ao menos, a informação foi segura e chegamos! Semi-mortos, mas chegamos...

Os dias na fazenda foram perfeitos, apesar do meu extremo cansaço e do meu mau-humor decorrente dele. O bom foi que dormi e descansei muito, ao lado de uma companhia perfeita (tá bom, parei de babar... Mas ele merece! :)! Mas então, chegou o fatídico dia da volta... Como faríamos pra enfrentar a maldita estradinha de terra? "Nó, a gente leva vocês de trator!" Bendito caseiro! "Nó, meu bem, nós vamos de trator!!!!" Meu namorado era o mais empolgado do mundo com o trator e com as galinhas d'angola (tadiiiiiiinho! Heheheh). Então, subimos no trator mais velho do mundo inteiro, cada um sentado numa roda, que fazia um perigoso zigue-zague... Eis que o menino que estava no trator, com um machucado imenso na testa, nos relata: "Tá vendo esse machucado aqui? Caí do trator essa semana." Meu namorado: "Ah, vocês estavam correndo muito?" "Não, tava devagar. É que esse trator é doido mesmo." Consolador, diz aí... Chegamos em Silva e o ônibus pra Sete Lagoas tinha acabado de passar. O próximo seria dali a uma hora e meia... "Vamos pedir carona??" "Querido, você sabe que ninguém vai parar pra gente... Vamo sentar no buteco ali e tomar uma até a hora do ônibus". "Nó, uma placa de BH. Bem que ele podia dar carona... Ô, MOÇO!!! Dá uma carona??" Não acreditamos: o carro parou. "Ah, mentira! Deve ter parado à toa..." Deu ré... "Querem carona??" Acabou que o casal me deixou na porta de casa!! No fim das contas, a aventura foi muito legal! Especialmente pela companhia (é, não tem jeito de não babar... Vou até encerrar o post, senão... :)