Thursday, July 24, 2008

Meus ex-namorados se superam... Depois de ser sucedida pela funkeira evangélica, dessa vez, fui traída por uma figura chamada Café, que tem dente pra frente e freqüenta o D. A da Letras... Eita, nóis!

Thursday, July 03, 2008

INACREDITÁVEL!! Só o saldão do Ricardo tem!!

Fazia tempo que não vivia uma das minhas experiências antropológicas (tá bom, o carro de palhaços foi uma, mas...). Mas hoje foi insuperável. Como estou montando meu apezinho (SIM, VOU MORAR SOZINHA!!) e falatavam coisas para ele (tipo fogão, guarda-roupa, tv... Eu não sei pra quê TV, pq eu nunca assisto, mas foi meio que uma "prevenção de solidão" -pois é, a novela das 8 agora será minha fiel companheira das noites...), resolvi ir naquele saldão da Ricardo Eletro pra ver de colé. Coloquei meu relógio para despertar às 6, mas como me disseram que, se chegasse lá às 4 , a fila estaria dobrando o quarteirão, minha "consciência superegóica" me despertou às 4, de modo que às 5, já estava lá na porta com apenas mais três pessoas e várias redações e trabalhos para corrigir (já que teria que enfrentar 4 horas de fila). ei uma sacada nos produtos pelo lado de fora e acabei crescendo minha lista um bocado... Quando era umas 8 horas, 1 hora antes de abrir, várias pessoas resolveram chegar perto da porta gradeada da Serraria Souza Pinto para "ver os produtos que estavam lá dentro". Eu, como boa cristã que não sou, tratei logo de informá-las que o fim da fila era na outra ponta, que já dobrava o quarteirão há algum tempo. Umas 8:30, o número de "curiosos" na porta começou a dobrar. 8:35, já tinha uma espécie de fila se formando do outro lado da rua (com umas criaturas a quem eu não ousava informar onde era o fim da fila). 8:40, a fila paralela já era uma pequena muvuca, que foi se aproximando mais da porta. Nisso, as pessoas da fila começaram realmente a se revoltar e se amaontoar na porta, e dois caras "4x4" começaram a fazer as vezes de segurança, dizendo que só iam entrar as pessoas da fila "oficial" e que eles empurrariam (é isso mesmo: EMPURRARIAM) os furões de fila. 8:45, já não se conseguia distinguir o que era fila e o que não era e isso me deixou com muita raiva e me fez esbravejar lá na porta. 8:50, a muvuca começou a empurrar e eu comecei a ficar com muito, muito medo de ser pisoteada e implorava para os funcionários lá de dentro, que estavam completamente alheios e impassíveis à multidão, que abrissem só metade da porta para não haver morte. Nisso, apareceram idosos reivindicando prioridade, mães com crianças no colo, pessoas de muleta (?!) e crianças certamente enviadas pelas mães para embocarem lá na frente. Um cara (e sua noiva) que estava atrás de mim na "fila oficial" e que, a esta hora, estava semi-prensado na grade da porta de entrada, assim como eu, começou a esbravejar: "O senhor tá vendo alguma placa de prioridade aqui?!" "Esse menino tá forte, bom pra enfrentar uma fila!" Mas, a essa altura do campeonato, já não adiantava mais qualquer tentativa de estabelecimento da ordem. 8:55, algumas pessoas (incluindo eu) pediam aos funcionários que já abrissem as portas pois, quanto maior o tempo de espera, maior o caos. Lá dentro, os funcionários rezavam o pai-nosso e entoavam o grito de guerra da loja, que terminava com todos de mãos dadas numa roda, levantando os braços e gritando: "RICARDO ELETROOOO!!" 9:00, uma mulher pega o microfone e começa a gritar MUITO (mal sabia eu o que viria pela frente...), chamando as equipes de funcionários que ficariam responsáveis por cada setor (por que diabos isso não foi feito no dia anterior ou mais cedo?!). Essa ensebação toda durou uma meia hora. A muvuca já havia se tornado uma multidão enfurecida, que sacudia a porta: "Abre!! ABRE!! ABREEE!!!! I-I-I, NÓS VAMOS INVADIR!!!!" A coisa já tinha virado um catarse coletiva e as pessoas (inclusive eu), no fim das contas, já estavam levando tudo no humor. "Ô, Ricardo, eu quebrei meu óculos e perdi minha dentadura! Vou querer indenização!" Gritou um velho do meio da muvuca. Aí foi um tal de "Ô, Ricardo" pra cá, "Ô Ricardo" pra lá... Enfim os portões se abriram!! A mulher do microfone BERRAVA LOUCAMENTE, com músicas no fundo que variavam de eletrônico farofa a sertanejo. Fiquei tão perturbada das idéia, que acabei não pegando a nota do fogão que havia escolhido e, quando voltei, ele já tinha ido pro saco... Acabei levando um "semi-amassado"(cujos amassados só vi depois que já tinha pagado...), um guarda-roupa e uma TV (essa realmente TAVA DADA!!!, como berrava a mulher do microfone). Os preços não eram tão baratos quanto se diz e o saldão foi a coisa mais desorganizado que já vi na vida. Ao menos consegui um carreto de 30 pilas e uma super ajuda do meu namorado pra carregar as coisas e do meu co-cunhado pra desmontar e montar o guarda-roupa (tnx, Marcelão!!!). A minha vizinhança me pareceu bem mais simpática e calorosa do que a atual (já conversei com três vizinhos, que vieram simpaticamente oferecer ajuda para carregar as coisas) e o apê novo certamente será mptivo para várias hitórias aqui no blog...